quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Afanados

Se acaso encontrar os velhos rascunhos, que o tempo deixou na memoria...
Dos dias em que as noites eram belas, onde a lua transborda beleza.
A suavidade do crepúsculo, traz a singela aparência harmoniosa.
Onde encontrara algo singular, que ao menos chegue perto de ser comparável a tal?
Que banho de luz, o qual não sentimos ao toque como a agua;
Olhares avidos contemplam, os dias em que as noites iluminam.
Mas logo afanados pelo tempo, saqueados, iludidos...
Tomados pela conspiração de um tempo qualquer...
Há o que se chame de velho rascunho,
Há o que se chame de recordações,
Há o que ninguém chegara a conhecer,
O que há dentro dessas dimensões de tempo?
Q tempo é esse, onde nada é tão real como gostaria?
Restringindo intermitente, impondo essa sucessão de segundos, como se fossem muito.
Nem mesmo essa imensa luz permanece, fazemos desses segundos
...eterna memoria.





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