quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Emaranhar

Qual lado tão sombrio que me leva ate você?

Ao cair da noite dos pensamentos chegam e me levam,

Como as ondas do mar...

Não há como escapar e mesmo que pudesse não iria...

Ondas turbulentas que te trazem para mim,

São as mesmas que te arrastam para longe...

Espero, mas não querem me levar de volta

Quero ir, mas fiquei enclausurada

Longe do mar!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Afanados

Se acaso encontrar os velhos rascunhos, que o tempo deixou na memoria...
Dos dias em que as noites eram belas, onde a lua transborda beleza.
A suavidade do crepúsculo, traz a singela aparência harmoniosa.
Onde encontrara algo singular, que ao menos chegue perto de ser comparável a tal?
Que banho de luz, o qual não sentimos ao toque como a agua;
Olhares avidos contemplam, os dias em que as noites iluminam.
Mas logo afanados pelo tempo, saqueados, iludidos...
Tomados pela conspiração de um tempo qualquer...
Há o que se chame de velho rascunho,
Há o que se chame de recordações,
Há o que ninguém chegara a conhecer,
O que há dentro dessas dimensões de tempo?
Q tempo é esse, onde nada é tão real como gostaria?
Restringindo intermitente, impondo essa sucessão de segundos, como se fossem muito.
Nem mesmo essa imensa luz permanece, fazemos desses segundos
...eterna memoria.